segunda-feira, 30 de julho de 2007


O Silêncio dos Vampiros -


Desligue o som.

Não diga nada.

Apenas sinta.

Acredite...

Só no silêncio me conhecerá melhor.

Só no silêncio você vai realmente me ouvir.

Só aqui,neste silêncio,estaremos realmente juntos

E estaremos compartilhando,calados...

Nossa verdadeira união.

Sou assim...

Quieto e paciente.

Uso apenas meu coração,

Que é pequeno perto do seu,e meus olhos...

Que geralmente embassam.

Mas cuidado.

Meu silêncio é tão cativante poderá deixa-la...

Sem palavras.

sábado, 28 de julho de 2007

Abismo da morte...

Mergulhado nas trevas,
Com o corpo em chamas,
Gritando de dor,
Ardendo de amor,
E arrastando-se,
Rumo ao abismo da loucura.
Penso que posso cruzá-lo,
Mas me engano.
Porque a unica ponte,
Me rejeita.
Insisti,
Mas acabei caindo.
E quando me conformava,
De que a morte,
Era a única solução,
Você me apanhava,
E me atirava,
De volta ao ponto de partida.
Tentei, De todos os modos,
Transpor a ponte;
Mas não consegui.
Até o dia,
Que ela caiu.
E eu senti meu coração degenerar-se,
Meus sentidos exaurirem,
Minha alma evadir-se.
E meu corpo,
Ficou apenas esperando
A morte apossar-se
De suas vísceras malditas.

quinta-feira, 26 de julho de 2007


Falta pouco

É agora Término desta tormenta

Início de uma vida

Passa o tempo

Contam-se os segundos

Ser-me-ia o fim

De uma lua Estação uma

Rotação sem fim

Ciclo maldito

Que não se sabe

O chegar ou parar

Desse ciclo maldito

Que tontos nos deixa

Com ou sem querer

Tonto nos deixa

Sei apenas

Que nesse girar

Quero sair

E assim

Em outro ciclo cair

Onde minhas lágrimas

Ainda não correram

Meu sangue

Não se espalhou

Pelos pulsos abertos

E pelo coração

Coração gelado

Intransponível

Não me salvem

Minha maldição é essa

Assim eu quis

Como uma rosa

Proteger-me com espinhos

Mas a beleza

A essência

Lá continua

Esperando que alguém

Nunca me encoste

E arranque-me a vida

Com a mesma frieza

Que me deixou....

quarta-feira, 25 de julho de 2007


Um dia as coisas mudam.

Um dia as coisas mudam,

E nada vai ser como antes,

Tentar puxar o passado,

Segura-lo em uma corda,

Guarda-lo em um vidro de maionese.

Um dia tudo acaba e você tem o mundo.

Eu vejo sempre o mundo,

Tantas pessoas e tantos sorrisos,

Todos têm um propósito para tudo.

Porém um dia tudo acaba,

E eu vivo no mesmo quarto escuro,

Talvez o meu propósito seja esse,

Ver o passar das coisas pelo mundo.

Acabaram-se as conversas ao telefone,

Os loucos passeios na rua,

Nossos devaneios inúteis,

Nossas brigas fúteis,

Não sinto remorso por nada,

Saudade?

Sim, talvez,

Mais de fato tudo acaba,

E já não peço para ver tudo outra vez.

Se foram por conveniências do tempo,

E já não ligarei ao telefone,

Novidade que nunca fiz.

Mais nesses dias que não escuto ninguém,

Vejo como fui infeliz.

Um dia sim tudo acaba,

Mais alguma coisa sempre fica.

Vejo você e um mundo,

Eu e a minha ferida.

terça-feira, 24 de julho de 2007


E no momento sepulcral


Do enterro do meu corpo


Encontrarei a paz afinal pois enfim estarei morto


De que me vale a juventude


Se a desperdiço pensando


Jovem sem atitude


Por pensar demais vai definhando


Sinto falta do que nunca tive


Quero coisas que nunca vi


Conheço lugares onde nunca estive


Sinto saudades de um tempo que não vivi


A dor e a angústia me consomem


Desespero maior não existe


Como pode alguém tão jovem


Dizer palavras tão tristes


O sombrio cemitério


E seu aspecto mortuário


É o fúnebre império


Do coveiro solitário


Eu sou a vida e a morte


Ambas habitam minha mente


Não sou fraco, nem sou forte


Sou simplesmente diferente


Minha vida é cheia de sonhos


Que nunca se tornam realidade


Minha mente é povoada demônios


Sou vítima de minha insanidade


Não notarão quando eu houver partido


Pois morrerei uma morte sem sentido


Como se eu nunca tivesse existido


Eu morrerei, porém sem nunca ter vivido


Estas figuras angelicais,


Que compõem esta doce paisagem,


Não estragarei mais,


Com minha sombria imagem.


Sonhei com você noite passada


Mas sonhos não valem nada


Pois sonhos são pura ilusão


E na vida sempre predomina a razão.

Almas escuras vagando na noite

sozinhas na rua segurando uma foice

Almas doloridas cheias de mágoas e feridas por ficarem presas a uma realidade vazia

Almas sangrando coraçoes machucados sem nenhum amigo sem nenhum amparo

Almas que sentem medo pedindo ajuda num desespero querendo forças para lutar pedindo ajuda para caminhar

Quando revoltadas vão violentamente seguir os passos dos inocentes

Querendo usar seus corpos para viver achando que assim nao vão mais sofrer

Mas elas nao percebem o sofrimento é interno nao adianta ter um corpo!!

o pesadelo é mostrado no rosto...

Falta de equilíbrio


No que há vida, há melodia

E tudo que sente tem razão

E o mais exato é o mais errado

Não tenho medo de fazer algo definitivo

Pois em algo provisório não Se percebe o erro do futuro

E aquilo que é definitivo não é esquecido

Para que no futuro não se repita

Em tudo que há uma janela, há uma porta

Mesmo sendo ela sem chave

Pois sempre existirá outra porta Esperando a ser aberta ,

Por isso nunca pule a janela

Pensando que achará uma saída

Poderá achar alguma saída,

Mas estará perdendo uma melhor

Então pare e ouça o som de cada companhia

Pois o som diz muito sobre as coisas

Então pare e ouça o som sem se enganar

Aprecie as escolhas

Se preocupe apenas com o presente

Não deseje só o futuro, pois o futuro é o presente

E o passado não o considere definitivamente morto.

Coisas do tempo
Há muito tempo percebi...
Tudo que vem, um dia vai.
Tudo que sorri, um dia irá chorar.
Tudo que você faz, um dia se desfaz.
Tudo o que você ama, um dia odiará.
Mas nesse mundo perfeito e simples, certas coisas nunca irão mudar:
Sua honra ninguém mexerá,
Sua glória ninguém diminuirá,
Seu coração sempre mudará.
Mas nesse mundo perfeito e simples, porém complicado por causa das ilusões, saberei agir, pois saberei que:
Das minhas palavras saem as verdades;
Do silêncio, as mentiras.
Das minhas vitórias saem as glórias;
Da derrota, a melhora.
Das minhas atitudes saem as provas;
Das juras de amor, os sonhos.
Mas uma coisa parece que nunca vai mudar, depois de caminhos perdidos, caminhos encontrados, fracasso ultrapassado.
A certeza que eu tenho é que:
Do meu coração sempre serão dedicadas as rosas;
E dos meus olhos, os espinhos!

O QUE VEJO...
Olhando lá para fora vejo gente e desatino.
Anda tudo de cabeça para baixo como se fizessem o pino..
Ninguém olha para ninguém,todos pensam que são mais que alguém…
Que esquisito vivermos neste mundo de falsidade,cada um vive a sua realidade…
Os homens querem o poder mas não entendem que sem se amar o outro isso não pode ser..
Vejo tristeza escondida por detrás da falsa beleza.
As cartas não são postas na mesa.
Vivem como se fossem realeza.
Não se gosta nem se sente.
Só é bom aquele que mente…
Vejo indiferença e doença.
Todos se disfarçam com uma crença...
Lá fora tudo parece normal,todos pensam que vivem o ideal.
Toda a gente quer ser normal,mas não percebem que agem sempre de forma igual…
Olho lá fora e vejo pessoas a passar.
Pessoas a falar a tentar ajudar,a magoar.
Mas de certeza já não tem mais a capacidade de amar...
Só me apetece ver o mar...

Na névoa do anoitecer
As presenças da noite se aproximam...
Em sombras de vento
Em risadas ecoando entre os braços das árvores
A morte espalha o seu cheiro no ar,
E gritos;
Gritos invadem as minhas veias...
Eu, um ser frio que vive do sangue para o sangue,
Que vive da dor para a dor...
Um monstro sou;
Um monstro que chora a perda da vida
E vive do inevitável,
Por não ser a dor que causo
Nem o prazer que crio.
Nem o prazer que crio.
Na escuridão permaneço
Vivendo nesse escuro medo
Todos estão a me observar
O amor que sinto me protege por nada me amar
O medo se transforma em ódio
Para que eu descubra o que tenho que buscar...
Que mais posso esperar de tudo isso?
Das lágrimas busco o sorriso...
Do peso em meu coração busco a paz
O simples beijo que dou,
Desperta meu imortal desejo do fatal beijo dar
E nesse fim de mais uma vida
O que terei eu de amar?