sábado, 16 de fevereiro de 2008


EU..

Eu sou o que no mundo anda perdido,
Eu sou o que na vida não tem norte,
Sou o irmão do Sonho, e desta sorte
Sou o crucificado... o dolorido...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquele que passa e ninguém vê..
Sou o que chamam triste sem o ser...
Sou o que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que alguém sonhou..
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008


Garota Gotica..!!

Do outro lado ela vem
Usando roupas pretas,
O batom negro realsa seu rosto pálido
E os olhos brilham
Na vasta escuridão dos seus cabelos,
Mãos suaves de donzela
Mente negra que o sega.

Somente em noites sem luar
Caminha...
Sozinha...
Quieta como uma fada
Apreciando a melancolia ela vaga
Não olha para os lados
Não da atenção a chamados.

Segue seu caminho
Sem temer a morte
Mata demônios
Não acredita na sorte,
Destrói esse deus cristão
Que manipula teu pensamento
Subjulgando-se ser o senhor
Por algumas palavras talvez nunca ditas
Apenas escritas, em um novo testamento.

Praticando sabbaths
Manipula A Arte
No meio da floresta
Em seu altar
Bruxarias ela pratica.

Garota gótica
Ela volta a seu santuário
Onde ninguém a critica
Onde ninguém a olha
Onde esconde-se
De pensamentos terrenos
Ingênuos,
Tocando sua guitarra melancólica
Apreciando a luz do luar
E o frio polar
Do seu coração negro a sangrar

A ESCURIDÃO

Tenho medo. de noite, quando não consigo dormir, a morte
ressuscita mortes.
Deitado sobre a cama, uma mão negra desce do tecto para tocar-me no peito.
Tenho medo.
Silêncio e frio sobre o meu corpo.
Olho para dentro de mim e não vejo nada.
Tenho medo.
Todos os que me chamam de dentro da escuridão, sabem que há uma casa com paredes antes de mim, sabem que eu não sou aquele que ilumina o mundo.
Tenho medo.
Quando não consigo dormir e prolongo as noites, a culpa envolve-me de medo e frio, o silêncio diz-me para esperar, pois o descanso virá com a noite maior,
a noite em que a manhã nunca chegará.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008


FUNERAL SÓRDIDO


Este é o lar da saudade

Onde tudo é triste e mórbido

O fim e o começo - a liberdade

Em campas de sentimento sólido

E segue silencioso o funeral

E vai a amarga procissão

Em vez de rezas, lamentos

Em vez de santo, um caixão

Os prantos, um murmúrio profundo

Como o fúnebre "Requiém":

Lacrimosa

E os carvalhos e chorões moribundos

Balançam ao vento numa dança caótica

Não olhe-os com pena ou compaixão

Pois estes são sentimentos malditos!

Também não chore nem acompanhe-os

Não entenderás a dor dos parentes e amigos

Vejo que o seu olhar está confuso e distante

Deves estar curioso pelo que ocorreu...

Aquela que grita e chora é minha mãe

E aquele que em paz descansa sou eu.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

†Lagrimas de Sangue†


Num olhar perdido,meu sofrimento transparece em meu rosto através de tristes lagrimas ardentes,lágrimas profundas,lágrimas profanas,lágrimas sujas.

Todas lavam o meu ser,transbordando em meu rosto,tendo no alvorecer,buscar o meu consolo.

Sonhos perdidos,amores calados,coração partido,lábios molhados.

Olhos fúnebres,sorriso ofuscado,alma inquieta,pensamentos dilatados.

Tudo não mais tem sentido,somente o meu calar,desespero oportuno,lágrimas de sangue a brotar.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008


“O мєυ мυŋđσ ŋãσ é cσмσ σ đσѕ συтrσѕ,qυєrσ đємαίѕ, єxίנσ đємαίѕ, ђá єм мίм υмα ѕєđє đє ίŋƒίŋίтσ, υмα αŋgúѕтία cσŋѕтαŋтє qυє ŋєм єυ мєѕмo cσмρrєєŋđσρσίѕ єѕтσυ lσŋgє đє ѕєr υм ρєѕѕίмίѕтαѕσυ αŋтєѕ υмα єxαlтαđocσм υмα αlмα ίŋтєŋѕα, νίσlєŋтα,αтσrмєŋтαđα,υмα αlмα qυє ŋãσ ѕє ѕєŋтє вєм σŋđє єѕтá.E qυє тєм ѕαυđαđє... ѕєί lá đє qυê!“

domingo, 12 de agosto de 2007


Príncipe da escuridão

Bem vindo ao meu lar
Sou o Principe da Escuridão
Minha alma vive aqui, no silêncio e na solidão
Nem sempre fui assim mas um dia, a luz do amor se apagou em minha vida
Foi difícil, mas sobrevivi
Somente entre as sombras
Encontrei abrigo e refúgio
Passei a dominar a escuridão
Ao invés de temê-la
Sob a sombra desta névoa negra me tornei forte
Aprendi a controlar meus sentimentos
Sem ser controlado pelo ódio e pela maldade
Faço deste manto negro
O esconderijo do meu ser
Minha fonte de força
A inspiração de meus versos
Versos que retratam parte de minha alma
Não penses porém, que me conheces
No palco da vida aprendi a ser ator
Nas noites de solidão preparei a minha máscara
Nunca saberás realmente
Quão sombrio é meu ser
Quão fria é minha face
Quão desfigurada é minha alma
Vivo entre os que tem a vida iluminada
Entre os que cantam o amor e a paixão
Mas as minhas dores e sofrimentos
Jamais perceberás atrás de meu sorriso cativante
Jamais verás tristeza em meu rosto
Nunca sentirás angústia em minha voz
E nem notarás o amargo da minha alma
No meu olhar gentil e carinhoso
Jamais saberás o quanto realmente sofro
O quanto realmente luto
O quanto realmente choro...
Terás a teu lado uma mostra daquele que fui
Disfarçado pela única centelha de luz que ainda resta dentro de mim...
Disfarce daquele que o passado levou
E que nunca mais voltará...
Sou o Principe da Escuridão
Queres mesmo me conhecer?
Feche seus olhos
E tente alcançar minha alma
Guardada nos mistérios das sombras que te envolvem
Sem mesmo que percebas...

Mantém_te Firme


Não me resta nada,
Sinto não ter forças pa lutar
É como morrer de sede
No meio do mar e afogar
Sinto_me isolado
Com tanta gente à minha volta
Voces não ouvem o grito da minha revolta
Chora, rir
Isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo
Que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo
A esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e ja achar que a vida não presta
As pernas tremem, o tempo passa, sinto o cansaço
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso
O dia amanhece,
Algo me diz pa ter ter cuidado
Vagueio sem destino,
Nem sei se estou acordado
Sorriso escasseia
Hoje a tristeza é rainha
Não sei se alma existe
Mas sei que alguém feriu a minha...
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto ouço uma voz dentro de mim que me diz
Mantém_te firme
Quando pensas_te que não consegues lutar
Que o mundo vai acabar, ouve a voz dentro de ti
Mantém_te firme
Não te esqueças, podes sempre escolher
Ninguém te pode vencer, usa a força dentro de ti
Não há dia que não pergunte a Deus
Porque é que nasci
Eu não pedi,
Alguém me diga o que faço aqui
Se dependesse de mim,
Tinha ficado onde estava
Onde não existia
Não chorava
Sou prisioneiro de mim proprio
E o meu pior inimigo
Às vezes penso que passo tempo demais comigo
Olho pos lados
Não vejo ninguém para me ajudar,
Um sorriso para me apoiar,
Um sorriso para me animar
Quem sou eu, pra onde vou, de onde vim
Alguém me diga porque é que me sinto assim
Sinto que a culpa é minha
Mas não sei bem porquê
Sinto lágrimas nos olhos
Mas ninguém as vê!
Estou farto de mim
Farto daquilo que sou
Farto daquilo que penso
Mostrem_me a saída deste abismo imenso...
Pergunto se um dia irei ser feliz
Enquanto ouço uma voz dentro de mim que me diz
Mantém_te firme
Quando pensas_te que não consegues lutar
Que o mundo vai acabar, ouve a voz dentro de ti
Mantém_te firme
Não te esqueças, podes sempre escolher
Ninguém te pode vencer, usa a força dentro de ti
Tento não me ir abaixo
Mas não sou de ferro
Quando penso que tudo vai passar
Parece que mais me entrerro
Sinto uma nuvem cinzenta
Que me acompanha onde estiver
E penso pra mim mesmo
Será que Deus me quer
A vida é uma granda merda
E depois a morte
Cada um com sua sina
Cada um com sua sorte
Não peço muito
Não peço mais que tenho direito
Olha pa trás
E analiso tudo o que tenho feito
E mesmo quando errei
Foi a tentar fazer bem
Não sei o que é o ódio
Não desejo mal a ninguém
Há_de surgir um raio de luz
No meio da porcaria
Porque até um relogio parado
Esta certo duas vezes por dia
Vou aguentando
A esperança é a ultima a morrer
Neste jogo incerto
Cujo resultado não posso prever...
E quando penso em desistir por me sentir infeliz
Ouço uma voz dentro de mim que me diz
Mantém_te firme
Quando pensas_te que não consegues lutar
Que o mundo vai acabar, ouve a voz dentro de ti
Mantém_te firme
Não te esqueças, podes sempre escolher
Ninguém te pode vencer, usa a força dentro de ti

sexta-feira, 3 de agosto de 2007



Madrugada


O sangue percorre meu corpo

Um silêncio percorre os segundos

Não sinto meus pés no chão

Sinto é um vazio imenso na alma

Uma extrema calma

Eu quero chorar e gritar

Eu quero é sumir

E caminhar na escuridão

Com o coração quebrado e sangrando

Rasgando de solidão

Vago no céu estrelado

Acabou a noite , e chegou a madrugada

Eu choro em lágrimas de sangue

Por não Ter a liberdade

Por ficar só na vontade

De poder vagar mais alto

Em trevas imensas

Em noites densas

Sob os sepulcros vazios

Agora paro, sento em um telhado

Reparo a noite, acabou a madrugada

Dormirei aqui, sob a lua

Minha branca lua

Como eu ... meus olhos se fecham e minha alma vaga... e assim, pra mim... continua a madrugada...

segunda-feira, 30 de julho de 2007


O Silêncio dos Vampiros -


Desligue o som.

Não diga nada.

Apenas sinta.

Acredite...

Só no silêncio me conhecerá melhor.

Só no silêncio você vai realmente me ouvir.

Só aqui,neste silêncio,estaremos realmente juntos

E estaremos compartilhando,calados...

Nossa verdadeira união.

Sou assim...

Quieto e paciente.

Uso apenas meu coração,

Que é pequeno perto do seu,e meus olhos...

Que geralmente embassam.

Mas cuidado.

Meu silêncio é tão cativante poderá deixa-la...

Sem palavras.

sábado, 28 de julho de 2007

Abismo da morte...

Mergulhado nas trevas,
Com o corpo em chamas,
Gritando de dor,
Ardendo de amor,
E arrastando-se,
Rumo ao abismo da loucura.
Penso que posso cruzá-lo,
Mas me engano.
Porque a unica ponte,
Me rejeita.
Insisti,
Mas acabei caindo.
E quando me conformava,
De que a morte,
Era a única solução,
Você me apanhava,
E me atirava,
De volta ao ponto de partida.
Tentei, De todos os modos,
Transpor a ponte;
Mas não consegui.
Até o dia,
Que ela caiu.
E eu senti meu coração degenerar-se,
Meus sentidos exaurirem,
Minha alma evadir-se.
E meu corpo,
Ficou apenas esperando
A morte apossar-se
De suas vísceras malditas.

quinta-feira, 26 de julho de 2007


Falta pouco

É agora Término desta tormenta

Início de uma vida

Passa o tempo

Contam-se os segundos

Ser-me-ia o fim

De uma lua Estação uma

Rotação sem fim

Ciclo maldito

Que não se sabe

O chegar ou parar

Desse ciclo maldito

Que tontos nos deixa

Com ou sem querer

Tonto nos deixa

Sei apenas

Que nesse girar

Quero sair

E assim

Em outro ciclo cair

Onde minhas lágrimas

Ainda não correram

Meu sangue

Não se espalhou

Pelos pulsos abertos

E pelo coração

Coração gelado

Intransponível

Não me salvem

Minha maldição é essa

Assim eu quis

Como uma rosa

Proteger-me com espinhos

Mas a beleza

A essência

Lá continua

Esperando que alguém

Nunca me encoste

E arranque-me a vida

Com a mesma frieza

Que me deixou....

quarta-feira, 25 de julho de 2007


Um dia as coisas mudam.

Um dia as coisas mudam,

E nada vai ser como antes,

Tentar puxar o passado,

Segura-lo em uma corda,

Guarda-lo em um vidro de maionese.

Um dia tudo acaba e você tem o mundo.

Eu vejo sempre o mundo,

Tantas pessoas e tantos sorrisos,

Todos têm um propósito para tudo.

Porém um dia tudo acaba,

E eu vivo no mesmo quarto escuro,

Talvez o meu propósito seja esse,

Ver o passar das coisas pelo mundo.

Acabaram-se as conversas ao telefone,

Os loucos passeios na rua,

Nossos devaneios inúteis,

Nossas brigas fúteis,

Não sinto remorso por nada,

Saudade?

Sim, talvez,

Mais de fato tudo acaba,

E já não peço para ver tudo outra vez.

Se foram por conveniências do tempo,

E já não ligarei ao telefone,

Novidade que nunca fiz.

Mais nesses dias que não escuto ninguém,

Vejo como fui infeliz.

Um dia sim tudo acaba,

Mais alguma coisa sempre fica.

Vejo você e um mundo,

Eu e a minha ferida.

terça-feira, 24 de julho de 2007


E no momento sepulcral


Do enterro do meu corpo


Encontrarei a paz afinal pois enfim estarei morto


De que me vale a juventude


Se a desperdiço pensando


Jovem sem atitude


Por pensar demais vai definhando


Sinto falta do que nunca tive


Quero coisas que nunca vi


Conheço lugares onde nunca estive


Sinto saudades de um tempo que não vivi


A dor e a angústia me consomem


Desespero maior não existe


Como pode alguém tão jovem


Dizer palavras tão tristes


O sombrio cemitério


E seu aspecto mortuário


É o fúnebre império


Do coveiro solitário


Eu sou a vida e a morte


Ambas habitam minha mente


Não sou fraco, nem sou forte


Sou simplesmente diferente


Minha vida é cheia de sonhos


Que nunca se tornam realidade


Minha mente é povoada demônios


Sou vítima de minha insanidade


Não notarão quando eu houver partido


Pois morrerei uma morte sem sentido


Como se eu nunca tivesse existido


Eu morrerei, porém sem nunca ter vivido


Estas figuras angelicais,


Que compõem esta doce paisagem,


Não estragarei mais,


Com minha sombria imagem.


Sonhei com você noite passada


Mas sonhos não valem nada


Pois sonhos são pura ilusão


E na vida sempre predomina a razão.

Almas escuras vagando na noite

sozinhas na rua segurando uma foice

Almas doloridas cheias de mágoas e feridas por ficarem presas a uma realidade vazia

Almas sangrando coraçoes machucados sem nenhum amigo sem nenhum amparo

Almas que sentem medo pedindo ajuda num desespero querendo forças para lutar pedindo ajuda para caminhar

Quando revoltadas vão violentamente seguir os passos dos inocentes

Querendo usar seus corpos para viver achando que assim nao vão mais sofrer

Mas elas nao percebem o sofrimento é interno nao adianta ter um corpo!!

o pesadelo é mostrado no rosto...

Falta de equilíbrio


No que há vida, há melodia

E tudo que sente tem razão

E o mais exato é o mais errado

Não tenho medo de fazer algo definitivo

Pois em algo provisório não Se percebe o erro do futuro

E aquilo que é definitivo não é esquecido

Para que no futuro não se repita

Em tudo que há uma janela, há uma porta

Mesmo sendo ela sem chave

Pois sempre existirá outra porta Esperando a ser aberta ,

Por isso nunca pule a janela

Pensando que achará uma saída

Poderá achar alguma saída,

Mas estará perdendo uma melhor

Então pare e ouça o som de cada companhia

Pois o som diz muito sobre as coisas

Então pare e ouça o som sem se enganar

Aprecie as escolhas

Se preocupe apenas com o presente

Não deseje só o futuro, pois o futuro é o presente

E o passado não o considere definitivamente morto.

Coisas do tempo
Há muito tempo percebi...
Tudo que vem, um dia vai.
Tudo que sorri, um dia irá chorar.
Tudo que você faz, um dia se desfaz.
Tudo o que você ama, um dia odiará.
Mas nesse mundo perfeito e simples, certas coisas nunca irão mudar:
Sua honra ninguém mexerá,
Sua glória ninguém diminuirá,
Seu coração sempre mudará.
Mas nesse mundo perfeito e simples, porém complicado por causa das ilusões, saberei agir, pois saberei que:
Das minhas palavras saem as verdades;
Do silêncio, as mentiras.
Das minhas vitórias saem as glórias;
Da derrota, a melhora.
Das minhas atitudes saem as provas;
Das juras de amor, os sonhos.
Mas uma coisa parece que nunca vai mudar, depois de caminhos perdidos, caminhos encontrados, fracasso ultrapassado.
A certeza que eu tenho é que:
Do meu coração sempre serão dedicadas as rosas;
E dos meus olhos, os espinhos!

O QUE VEJO...
Olhando lá para fora vejo gente e desatino.
Anda tudo de cabeça para baixo como se fizessem o pino..
Ninguém olha para ninguém,todos pensam que são mais que alguém…
Que esquisito vivermos neste mundo de falsidade,cada um vive a sua realidade…
Os homens querem o poder mas não entendem que sem se amar o outro isso não pode ser..
Vejo tristeza escondida por detrás da falsa beleza.
As cartas não são postas na mesa.
Vivem como se fossem realeza.
Não se gosta nem se sente.
Só é bom aquele que mente…
Vejo indiferença e doença.
Todos se disfarçam com uma crença...
Lá fora tudo parece normal,todos pensam que vivem o ideal.
Toda a gente quer ser normal,mas não percebem que agem sempre de forma igual…
Olho lá fora e vejo pessoas a passar.
Pessoas a falar a tentar ajudar,a magoar.
Mas de certeza já não tem mais a capacidade de amar...
Só me apetece ver o mar...

Na névoa do anoitecer
As presenças da noite se aproximam...
Em sombras de vento
Em risadas ecoando entre os braços das árvores
A morte espalha o seu cheiro no ar,
E gritos;
Gritos invadem as minhas veias...
Eu, um ser frio que vive do sangue para o sangue,
Que vive da dor para a dor...
Um monstro sou;
Um monstro que chora a perda da vida
E vive do inevitável,
Por não ser a dor que causo
Nem o prazer que crio.
Nem o prazer que crio.
Na escuridão permaneço
Vivendo nesse escuro medo
Todos estão a me observar
O amor que sinto me protege por nada me amar
O medo se transforma em ódio
Para que eu descubra o que tenho que buscar...
Que mais posso esperar de tudo isso?
Das lágrimas busco o sorriso...
Do peso em meu coração busco a paz
O simples beijo que dou,
Desperta meu imortal desejo do fatal beijo dar
E nesse fim de mais uma vida
O que terei eu de amar?